23 de Agosto de 2021
Ascom Câmara
A importância da proteção e
segurança da mulher e o combate à violência através de ações que possam punir
agressores e garantir suporte e atendimento as vítimas foi o tema da Sessão
Ordinária da Câmara de Matriz de Camaragibe, nesta sexta-feira, 20 de agosto de
2021.
O presidente, Antônio Policial, ressaltou
a necessidade de reforçar o tema dentro do “Agosto Lilás”, mês de prevenção e
combate à violência contra a mulher. Gesiel Dedi Evangelista, que apresentou
Indicação para a criação de um auxílio financeiro para vítimas que dependem dos
companheiros, destacou a relevância do trabalho ser reforçado entre todos os
poderes.
Manuel Almeida Leunam e Genilda Maria chamaram a atenção para os números alarmantes da violência contra a mulher no mundo. Os vereadores ressaltaram a necessidade da escuta e do atendimento contínuo como forma de prevenir e coibir agressores.
A secretária de Assistência
Social do município, Iolanda de Moura Evangelista, destacou a necessidade das
políticas públicas eficazes para proteger e proporcionar autonomia as mulheres
vítimas de violência.
A gestora informou que gestão
municipal tem empenhado esforços no sentido de promover ações junto as famílias
na intenção de prevenir e combater práticas abusivas contra o gênero.
A coordenadora do Centro de
Referência a Assistência Social, Joseane Martins apresentou os serviços do
órgão, que trabalha exclusivamente na proteção e fortalecimento dos vínculos familiares.
“O CRAS vai trabalhar para que os
vínculos familiares, comunitários e afetivos dessa mulher estejam cada dia mais
fortalecidos e não sejam rompidos, trabalhando com os grupos de mulheres, idosos,
crianças, gerando autonomia e consciência”, destacou.
Quando há a violação, ou seja, a agressão, a mulher é ouvida e encaminhada para o Centro de Referência Especializado de Assistência Social que atende as pessoas que sofreram violência. De acordo com a assistente social responsável, Layane Lima, o trabalho é orientar as mulheres e apresentar seus direitos. A equipe é composta por assistente social, psicólogo e advogado.
A coordenadora informou que até o
momento não há casos em acompanhamento no município, o que não significa que os
crimes não estejam acontecendo. “Nosso dever é denunciar para os casos não
fiquem impunes”, frisou.
A atividade contou ainda com a
participação do psicólogo, João Paulo Nascimento.